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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Egito Antigo




Egito Antigo
Localizado ao nordeste da África, ao longo do Rio Nilo, um dos maiores rios do planeta. O Nilo nasce no Lago Vitória e desemboca no Mar Mediterrâneo, nasceu a civilização egípcia. Essa civilização representou a mais duradoura monarquia do mundo antigo. Um dos grandes atrativos da região é o fato do rio Nilo ser um rio de aluvião, ou seja, ele possuiu cheias regulares, onde as águas invadem a margem trazendo húmus e diversos sedimentos que adubam a margem e quando descem, deixam o solo ótimo para a agricultura.
A civilização Egípcia formou um dos maiores impérios da humanidade. Esse controle das águas requisitava uma enorme organização política e social para o Egito. O império foi responsável por erguer barragens para proteger as casas, diques para irrigar plantações afastadas do Nilo e inúmeras obras públicas para exaltar o poder dos Faraós, por isso chamadas de “obras faraônicas”.
Antes dos faraós existiam os Nomos, pequenas unidades     políticas onde cada uma possuía um chefe que era chamado de Nomarca, que produziam o suficiente para a sobrevivência. Mais tarde, os Nomos se uniram e formaram dois reinos independentes: o do norte e o do sul. Esses reinos existiram em separados até que por volta de 3.200 a.C, Menés unificou os dois reinos e tornou-se o primeiro faraó.

O Faraó e a religião
O Faraó atuava como chefe político, religioso e militar, sob uma forma de governo conhecida como Monarquia Absoluta Teocrática, ou seja, o monarca (que era o faraó) era considerado divino, como filho do Deus do sol – Rá. A religião era politeísta (de muitos deuses), e esses deuses eram tanto antropomórficos (forma de deus/homem) como zoomórfica (forma de deus/animal). Assim a religião cultuava alguns animais como sagrados e acreditavam na imortalidade da alma, na volta da alma para o mesmo corpo e no juízo final. \ao final do post, tem uma lista das divindades do Antigo Egito.
A crença de que a alma voltaria para o mesmo corpo levou os egípcios a desenvolverem técnicas de conservação dos corpos, como a mais importante que é a mumificação.
Para Saber mais sobre mumificação: http://www.starnews2001.com.br/mum1emb.htm

Sociedade, cultura e economia
Os egípcios possuíam 3 sistemas de escritas: o Demótico (mais popular), o Hierático (considerado sagrado e utilizado pelos sacerdotes) e o Hieroglífico (mais complexo, utilizado pelos escribas e decifrado por Jean François Champollion, através da Pedra Roseta). A sociedade era dividida em três setores:
O setor primário: faraó e sua família, os sacerdotes, os nobres (grandes proprietários de terras) e os chefes militares no Novo Império.
O setor secundário: composto de soldados, artesões e camponeses (maior parte da população)
O setor terciário: composto de escravos (que eram poucos). Cuja procedência eram em sua maioria estrangeiros aprisionados em guerras. O uso do escravo para tarefas domésticas ou nos trabalhos mais pesados.
A economia baseava-se na agricultura, embora se praticasse a pesca, a caça e a pecuária. O comércio interno era realizado em espécie de feiras e o comércio externo era contratado pelo Estado. Comercializavam com a Fenícia,a ilha de Creta,Palestina e Síria. Não havia moeda, então, comercializava-se por sistemas de trocas de mercadorias. Os egípcios também desenvolveram o artesanato e as manufaturas.
  Esfinge

Antigo Império (3.200 a.C até 2.000 a.C) onde as capitais era Tinis e Mênfis. O Estado encontrava-se já organizado e com território unificado o que garantiu o enriquecimento dos senhores de terras, que viviam do trabalho compulsório (forma de exploração de trabalho) dos camponeses chamados de Felás. Foi nesse período que criaram-se as Pirâmides, na Planície de Gisé, sob a proteção da Esfinge, uma enorme escultura que tem o corpo de leão e cabeça de homem. As pirâmides levam o nome de seus construtores: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Por volta de 2.300 a.C até 2.00 a.C houve períodos de crise,ocasionados pelo fortalecimento dos Nonarcas e dos sacerdotes que só se resolveu quando os governantes da cidade de Tebas submeteram os Nonarcas e os sacerdotes á sua autoridade, diminuindo o poder deles resolvendo essa “anarquia” política.
Médio Império (2.000 a.C até 1580 a.C) a capital do Egito passou á ser Tebas, o estabelecimento da Monarquia Nacional ocorre. Os Hicsos, povo vindo da Ásia e que dominaram o território egípcio por cerca de 100 anos, tinham supremacia militar: cavalo e carro de guerra, deconhecido pelos Egípcios. Só foram expulsos em 1580. Ocorreram várias crises internas por conta dessa invasão.
Novo Império (de 1580 a.C até 525 a.C) caracterizou-se pelo militarismo e o Imperialismo. Novos territórios foram incorporados aos atuais: Núbia, Etiópia, Síria e a Fenícia. Por certo período de tempo estabeleceu-se um culto monoteísta (um único Deus) onde Aton, representado pelo Disco solar era o Deus único, isso teve ,principalmente, motivos políticos que era diminuir o poder dos sacerdotes que tinha voltado a incomodar,mas com a morte de Aquenaton (Amenófis IV – mudou o nome pra Aquenaton na época da criação do culto), seu sucessor Tutakamon restaurou a religião politeísta e o culto a Rá. Seu sucessor Ramsés II voltou sua preocupação para a conquista de novas terras e reinos dando um caráter expansionista ao Egito,mas tais campanhas militares acabaram por enfraquecer o Império, que acabou sendo invadido por muitos povos: Hititas, Assírios, Persas, Macedônicos e, por fim, em 30 a.C os egípcios caíram para os romanos, isso quando a capital do Egito já era em Saís, com a morte da rainha Cleópatra VII (nasceu na Alexandria, Janeiro de 70 a.C. ou Dezembro de 69 a.C. – 12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a última rainha egípcia da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após o rei Alexandre III da Macedônia conquistar aquele país. Era filha de Ptolomeu XII e de Cleópatra V.

Egito Antigo Parte 01












Parte 02