Egito Antigo
Localizado ao nordeste da África, ao longo do Rio
Nilo, um dos maiores rios do planeta. O Nilo nasce no Lago Vitória e desemboca
no Mar Mediterrâneo, nasceu a civilização egípcia. Essa civilização representou
a mais duradoura monarquia do mundo antigo. Um dos grandes atrativos da região
é o fato do rio Nilo ser um rio de aluvião, ou seja, ele possuiu cheias regulares,
onde as águas invadem a margem trazendo húmus e diversos sedimentos que adubam
a margem e quando descem, deixam o solo ótimo para a agricultura.
A civilização Egípcia formou um dos maiores
impérios da humanidade. Esse controle das águas requisitava uma enorme
organização política e social para o Egito. O império foi responsável por
erguer barragens para proteger as casas, diques para irrigar plantações
afastadas do Nilo e inúmeras obras públicas para exaltar o poder dos Faraós,
por isso chamadas de “obras faraônicas”.
Antes dos faraós existiam os Nomos, pequenas
unidades políticas onde cada uma possuía um chefe que era chamado de Nomarca,
que produziam o suficiente para a sobrevivência. Mais tarde, os Nomos se uniram
e formaram dois reinos independentes: o do norte e o do sul. Esses reinos
existiram em separados até que por volta de 3.200 a.C, Menés unificou os dois
reinos e tornou-se o primeiro faraó.
O Faraó e a religião
O Faraó
atuava como chefe político, religioso e militar, sob uma forma de governo conhecida
como Monarquia Absoluta Teocrática, ou seja, o monarca (que era o faraó) era
considerado divino, como filho do Deus do sol – Rá. A religião era politeísta
(de muitos deuses), e esses deuses eram tanto antropomórficos (forma de
deus/homem) como zoomórfica (forma de deus/animal). Assim a religião cultuava
alguns animais como sagrados e acreditavam na imortalidade da alma, na volta da
alma para o mesmo corpo e no juízo final. \ao final do post, tem uma lista das
divindades do Antigo Egito.
A crença de que a alma voltaria para o mesmo corpo levou os egípcios a desenvolverem técnicas de conservação dos corpos, como a mais importante que é a mumificação.
A crença de que a alma voltaria para o mesmo corpo levou os egípcios a desenvolverem técnicas de conservação dos corpos, como a mais importante que é a mumificação.
Para Saber mais sobre mumificação: http://www.starnews2001.com.br/mum1emb.htm
Sociedade, cultura e economia
Os
egípcios possuíam 3 sistemas de escritas: o Demótico (mais popular), o
Hierático (considerado sagrado e utilizado pelos sacerdotes) e o Hieroglífico
(mais complexo, utilizado pelos escribas e decifrado por Jean François
Champollion, através da Pedra Roseta). A sociedade era dividida em três
setores:
O setor
primário: faraó e sua família, os sacerdotes, os nobres (grandes proprietários
de terras) e os chefes militares no Novo Império.
O setor secundário: composto de soldados, artesões e camponeses (maior parte da população)
O setor terciário: composto de escravos (que eram poucos). Cuja procedência eram em sua maioria estrangeiros aprisionados em guerras. O uso do escravo para tarefas domésticas ou nos trabalhos mais pesados.
O setor secundário: composto de soldados, artesões e camponeses (maior parte da população)
O setor terciário: composto de escravos (que eram poucos). Cuja procedência eram em sua maioria estrangeiros aprisionados em guerras. O uso do escravo para tarefas domésticas ou nos trabalhos mais pesados.
A economia baseava-se na agricultura, embora se
praticasse a pesca, a caça e a pecuária. O comércio interno era realizado em
espécie de feiras e o comércio externo era contratado pelo Estado.
Comercializavam com a Fenícia,a ilha de Creta,Palestina e Síria. Não havia moeda,
então, comercializava-se por sistemas de trocas de mercadorias. Os egípcios
também desenvolveram o artesanato e as manufaturas.
Esfinge
Antigo
Império (3.200
a.C até 2.000 a.C) onde as capitais era Tinis e Mênfis. O Estado encontrava-se
já organizado e com território unificado o que garantiu o enriquecimento dos
senhores de terras, que viviam do trabalho compulsório (forma de exploração de
trabalho) dos camponeses chamados de Felás. Foi nesse período que criaram-se as
Pirâmides, na Planície de Gisé, sob a proteção da Esfinge, uma enorme escultura
que tem o corpo de leão e cabeça de homem. As pirâmides levam o nome de seus
construtores: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Por volta de 2.300 a.C até 2.00 a.C
houve períodos de crise,ocasionados pelo fortalecimento dos Nonarcas e dos
sacerdotes que só se resolveu quando os governantes da cidade de Tebas
submeteram os Nonarcas e os sacerdotes á sua autoridade, diminuindo o poder
deles resolvendo essa “anarquia” política.
Médio Império (2.000 a.C até 1580 a.C) a capital do Egito passou
á ser Tebas, o estabelecimento da Monarquia Nacional ocorre. Os Hicsos, povo
vindo da Ásia e que dominaram o território egípcio por cerca de 100 anos,
tinham supremacia militar: cavalo e carro de guerra, deconhecido pelos
Egípcios. Só foram expulsos em 1580. Ocorreram várias crises internas por conta
dessa invasão.
Novo Império (de 1580 a.C até 525 a.C) caracterizou-se pelo
militarismo e o Imperialismo. Novos territórios foram incorporados aos atuais:
Núbia, Etiópia, Síria e a Fenícia. Por certo período de tempo estabeleceu-se um
culto monoteísta (um único Deus) onde Aton, representado pelo Disco solar era o
Deus único, isso teve ,principalmente, motivos políticos que era diminuir o
poder dos sacerdotes que tinha voltado a incomodar,mas com a morte de Aquenaton
(Amenófis IV – mudou o nome pra Aquenaton na época da criação do culto), seu
sucessor Tutakamon restaurou a religião politeísta e o culto a Rá. Seu sucessor
Ramsés II voltou sua preocupação para a conquista de novas terras e reinos
dando um caráter expansionista ao Egito,mas tais campanhas militares acabaram
por enfraquecer o Império, que acabou sendo invadido por muitos povos: Hititas,
Assírios, Persas, Macedônicos e, por fim, em 30 a.C os egípcios caíram para os
romanos, isso quando a capital do Egito já era em Saís, com a morte da rainha
Cleópatra VII (nasceu na Alexandria, Janeiro de 70 a.C. ou Dezembro de 69 a.C.
– 12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a última rainha egípcia da dinastia de
Ptolomeu, general que governou o Egito após o rei Alexandre III da Macedônia
conquistar aquele país. Era filha de Ptolomeu XII e de Cleópatra V.
Egito Antigo Parte 01