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sábado, 27 de agosto de 2011

Jogos Sobre Grécia

Grepolis
Grepolis é um jogo online desenvolvido pela InnoGames navegador Internet GmbH, situado na antiga Grécia. Existem algumas opções de conteúdo premium para melhorar a experiência de jogos Grepolis. Por exemplo, um planejador de ataque para os planos comaprtir conamigos e aliados ou comerciante fenício invoca imediatamente ou prolongar o tempo de uso de poderes divinos. O objetivo é construir um pequeno Polis e fazê-lo crescer em uma grande metrópole. Exploração de recursos é a base da progressão da polis se tornar uma potência real.

Depois de um servidor que atenda a determinados requisitos, todos os jogadores do servidor entrar na era das maravilhas, ao mesmo tempo. Uma vez lá, a aliança deve se mover rapidamente para construir maravilhas, por recolha de recursos. Para cada belamente construído e concluído em aliança, aliança que os jogadores têm 5% extra do favor divino.

http://br.grepolis.com/start/register?action=single_step&ref=goo_br_br_co_myth&bid=7142&external_param=www.mundodosfilosofos.com.br

                                                                                                                MUITO LEGAL !!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cidades-estados gregas: Esparta e Atenas  
As Pólis eram conhecidas como Cidades-estados, porque eram como cidades, mas cada uma tinha tanto poder, que até parecia um país.
Duas Pólis se destacaram: Atenas e Esparta… 


 Esparta
Esparta era cercada de montanhas, numa área de difícil acesso. A sociedade era muito guerreira. Todos os homens eram treinados e se tornaram os melhores e mais disciplinados soldados da Grécia. Os espartanos tinham leis muito rígidas, dois reis para governar e eram os grandes rivais de Atenas.










Esparta foi fundada pelos dórios, que conseguiram dominar os aqueus e se apossaram de suas terras. Cercada por montanhas, não tinha saída para o mar. Assim, não desenvolveu o comércio e a navegação.


A sociedade estava dividida em três grupos sociais:
Esparciatas - guerreiros, descendentes dos dórios. Eram a camada dominante, detentora das terras e possuía direitos políticos.
Periecos - os aqueus que não resistiram aos invasores. Eram homens livres, mas sem direitos políticos. Atuavam como camponeses artesãos e comerciantes. Em época de guerra, eram convocados para o serviço militar.

Hilotas - a maioria da população. Eram servos do Estado e trabalhavam nas terras dos esparciatas.
Os hilotas tinham vida miserável, estavam expostos à violência, exerciam várias atividades e revoltavam-se com frequência
.


A organização do poder político era feita de maneira a manter os privilégios da camada dominante. Os principais órgãos políticos eram:
-Diarquia - formada por dois reis.
-Gerúsia - era o conselho dos anciãos, composta por pessoas com mais de 60 anos que fiscalizavam e administravam os assuntos do governo.
-Ápela - uma assembleia popular formada por cidadãos com mais de 30 anos.




Atenas
Atenas estava localizada perto do mar. Por isso, era um dos principais centros exportadores da Grécia. Esta pólis era poderosa, ficou muito rica… mas a quantidade de escravos crescia e lutava por mais direitos.                          
Localizada na Ática, nas proximidades do mar Egeu, formou-se com o ajuntamento de tribos jônicas. Desenvolvia o artesanato e o comércio.
A sociedade era formada pelas seguintes camadas:
Eupátridas - os 'bem nascidos', tinham privilégios, eram os grandes proprietários de terras.
Geomores - pequenos proprietários de terras.
Demiurgos - comerciantes e artesãos.
Metecos - eran os estrangeiros que moravam em Atenas e se dedicavam ao comércio e ao artesanato.
Escravos - prisioneiros de guerra e pessoas condenadas por dívidas.
A vida do escravo eram muito difícil. Alguns trabalhavam nas minas de prata, outros nas atividades domésticas e até mesmo na prostituição. As fugas eram frequentes.

A organização do poder se dava com um rei intitulado basileus. A monarquia foi à primeira forma de governo. Aos poucos, os eupátridas passaram a limitar o poder do rei.
Aos poucos, artesãos e comerciantes enriqueceram e passaram a reivindicar participação política. Daí houve confronto entre os grupos sociais e para resolvê-las foram necessárias algumas reformas. Essa é outra história.




GRÉCIA ANTIGA


Grécia Antiga -Parte 01
                                                               

      












                                                   Grécia Antiga -Parte 02  

    

















O Mundo Grego e a democracia


O Mundo Grego e a democracia
A importância de se conhecer a Grécia da Antiguidade (que se desenvolveu entre 2000 a.C. e 500 a.C.) é que a herança de sua cultura atravessou os séculos, chegando até os nossos dias. Foram influências no campo da filosofia, das artes plásticas, da arquitetura, do teatro, enfim, de muitas ideias e conceitos que deram origem às atuais ciências humanas, exatas e biológicas.

No entanto, não podemos confundir a Antiguidade grega com o país Grécia que existe hoje. Os gregos atuais não são descendentes diretos desses povos que começaram a se organizar a mais de quatro mil anos atrás. Muita coisa se passou entre um período e outro e aqueles gregos antigos perderam-se na mistura com outros povos. Depois, a Grécia antiga não formava uma nação única, mas era composta de várias cidades, que tinham suas próprias organizações sociais, políticas e econômicas.

Apesar dessas diferenças, os gregos tinham uma só língua, que, mesmo com seus dialetos, podia ser entendida pelos povos das várias regiões que formavam a Grécia. Esses povos tinham também a mesma crença religiosa e compartilhavam diversos valores culturais. Assim, os festivais de teatro e os campeonatos esportivos, por exemplo, conseguiam reunir pessoas de diferentes lugares da Hélade, como se chama o conjunto dos diversos povos gregos.


Civilização cretense e micênica
          A origem da civilização grega está intimamente ligada à ilha de Creta, ao sul do Mar Egeu. Nessa ilha, com 258 km na parte mais larga, se desenvolveu uma sociedade voltada ao comércio com as regiões vizinhas, em especial com o Egito.
            Creta exerceu domínio sobre a Grécia continental.
            Até hoje alguns pesquisadores discutem se a civilização cretense chegou a ser uma unidade política, governada por um lendário rei chamado Minos, ou se predominou a fragmentação em vários reinos.
          Outro aspecto a ser destacado é o privilégio de que desfrutavam as mulheres cretenses, desconhecido em outras sociedades da Antiguidade. Como decorrência disso, a religião mostrava a tendência matriarcal dessa sociedade na figura da Grande Mãe, sua principal divindade, particularidade distinta de outras culturas do período em que era comum o predomínio de divindades masculinas.
         No século XV a. C., um grupo de invasores formado pelos aqueus, povos do norte da Península Balcânica, foi responsável pela queda de Creta e pelo advento da civilização micênica, na qual essa era o centro.
        Tanto os dórios quanto seus antecessores, os aqueus, os eólios e os jônios, faziam parte do grupo humano linguístico denominado indo-europeu, que alcançou a Península Balcânica entre 200 e 1200 a.C.
         Os dórios impuseram um violento domínio sobre toda a região da atual Grécia, causando não só o fim da civilização micênica, mas também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia Menor, em processo conhecido como Primeira Diáspora Grega
        Veio a decadência, cidades foram esvaziadas, provocando o colapso comercial e cultural, o que quase ocasionou o desaparecimento da escrita na região.
        Acabaram por obrigar os diversos povos que lá habitavam a deixarem o que ainda existia de vida urbana e comercial para se dedicarem as atividades rurais.


Cidades-Estados

Essa Grécia de 4.000 anos atrás era formada por ilhas, uma península e parte do continente europeu. Compunha-se de várias cidades, com seus Estados próprios, que eram chamadas de Cidades-Estados. Essas cidades localizavam-se ao sul da Europa, nas ilhas entre os mares Egeu e Jônio. Algumas das cidades gregas de maior destaque na Antiguidade foram Atenas, Esparta, Corinto e Tebas.
  Essas cidades comercializavam e ao mesmo tempo guerreavam entre si. As guerras eram motivadas pelo controle da região e para se conseguir escravos, os prisioneiros de guerra, que moviam grande parte da economia daquelas sociedades.

Afora os escravos e os pequenos proprietários, havia os cidadãos propriamente ditos, naturais da cidade e proprietários de terras, que tinham direitos políticos e podiam se dedicar a atividades artísticas, intelectuais, guerreiras e esportivas. Isso indica que as pessoas com mais prestígio e propriedade cuidavam exclusivamente do aprimoramento do corpo e da mente. Os mais pobres e os escravos eram quem movimentava a economia, fazendo o trabalho braçal, considerado, então, como algo desprezível.